quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Throwback Thursday: Todo/a príncipe/princesa merece ter seu próprio castelo.

Porque eu sou louca por invenciones e reaproveitamento de coisas. Porque eu fico me prometendo fazer mil coisas legais e criativas para o pequeno e acabo não fazendo nada. Porque minha irmã foi lá e fez!

Postado aqui em 10.02.2015.

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Hey people. Eu sumi, mas ainda vivo. E dessa vez a culpa não é do pequeno. Sim ele continua tomando boa parte do meu dia, mas já temos nossa rotininha diária bem estabelecida e relativamente tranquila. Não, a culpa dessa vez é do cabo de força do meu note que deu curto e foi pro saco no final do ano. E eu tenho birra de postar do celular. Sei lá, não acho prático. Cada um com as suas manias né?! Anyway, resolvi que estava tempo demais longe daqui e deixei a birra de lado.
A casa ainda está em processo de arrumação. Mas a parte interna já está praticamente uns 80% a 90% pronta. Até começamos a pensar no nosso próximo projeto: o jardim. De toda aquela zona que havia, restou apenas uma caixa no nosso quarto, caixa essa que aguarda a compra de uma cômoda nova. Nem mesmo caixas vazias restaram para contar história, me desfiz alegre e saltitante de todas. Afinal elas não tinham serventia nenhuma. Ou era o que eu pensava..
Há algumas semanas minha irmã me enviou umas fotos de um castelo que ela fez para o pequeno dela, usando uma caixa de papelão. Ela me explicou que os brinquedos dele ficavam espalhados pela sala de TV, e o castelinho acabou servindo como um lugar prático - e fofo - para esconder a bagunça, além, lógico, de servir como mais um lugar para o pequeno se divertir.
A caixa no seu formato original.

A caixa recortada e pronta para ser decorada.

O material que ela usou: tecidos, cola para tecido, botões, tesoura, estilete, pincel.

O resultado!

O castelinho por fora, com brasão personalizado e tudo!

Os brinquedos do pequeno devidamente guardados.

Castelinho fechado visto de cima.

O pequeno curtindo seu novo cantinho de brincadeiras.

Só porque meu sobrinho é muito lindo, mereceu mais uma foto aqui ❤
Minha irmã, sempre me inspirando. Não é a primeira vez que ela transforma algum material simples numa coisa incrível. Fica fácil querer fazer arte numa família assim!! E eu tinha quase uma fábrica de brinquedos em casa com todas aquelas caixas e joguei tudo fora. Silly me. Bom é que caixas de papelão são fáceis de encontrar, qualquer mercadinho de esquina tem várias a disposição. E mais ideias geniais do que fazer com elas também tem aos montes por aí..
Essa tenda eu com certeza vou querer fazer no nosso quintal!

Se os pequenos ganham castelos, porque não casinhas para os peludos deles?!



Muito amor por essas casinhas e seus donos!

Artes com caixa de papelão - level hard.


Simples e genial.



Fácil de fazer e de guardar!

The cutest doll house ever.
Partiu recolher caixas de papelão!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Hit the road, Jack.

Sempre tivemos o hábito de viajar com o pequeno. A primeira viagem dele foi até São Paulo, para o seu batizado, quando ele estava prestes a completar 2 meses. Seguiu-se a sua primeira viagem de avião, entre 2 e 3 meses de vida, para as festividades de final de ano com a família em Floripa. De lá para cá, foram inúmeras idas para São Paulo, várias para o Sul - incluindo uma road trip pelas cidades onde alguns parentes meus moram -, Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu e, mais recentemente, Manaus. Nós sempre estivemos com o pé na estrada. É da natureza do respectivo e um prazer para mim. Antes do pequeno nascer, tínhamos uma meta de conhecer ao menos um lugar novo por ano. Além do mais, moramos longe da nossa família e acabamos aproveitando feriados e férias para estar mais próximos. Nunca nos intimidamos em viajar com o pequeno. Quanto antes ele pegasse gosto por esse nosso hábito, melhor. Com pouco mais de 1 ano de vida, já posso dizer que ele se sente em casa com o pé na estrada. E essa viagem que fizemos para Manaus só veio a reforçar esse sentimento.
Na semana que antecedeu a viagem, pequeno estava impossível. Teve umas crises de choro sem motivo que não havia cristão capaz de acalmar. Nem o meu colo, que costuma resolver rapidamente nos piores momentos. Tentei pegá-lo algumas vezes, mas tudo que ele fazia era se contorcer e tentar se jogar dos meus braços. Recorri a minha irmã e ela comentou que o meu sobrinho já havia feito a mesma coisa algumas vezes. O "terrible two" se aproximando, segundo ela. E foi aí que eu comecei a tremer nas bases. Já pensou uma viagem de quase 4 hora de avião com um pequeno nesse estado de espírito? Já pensou ter que enfrentar uma crise de choro dessas sabendo que todos os demais quartos do hotel estão ouvindo? Não me admiraria que o conselho tutelar acabasse batendo na porta com suspeita de maus tratos, tal o desespero da minha cria... Só que não só o pequeno não teve nenhuma crise, como nos surpreendeu de diversas maneiras. Em primeiro lugar, ele dormiu absurdamente melhor, chegando ao ponto de nós acordamos antes dele pela manhã e termos que despertá-lo se não iríamos perder o café da manhã que fechava às 10h30!! Isso vindo de um pequeno que acorda sempre entre 7h e 8h da matina, mesmo em finais de semana e feriados. Pensa numa mãe descansada e serelepe. E ainda não satisfeito em nos surpreender, comportou-se de tal maneira que algumas das pessoas que o conheceram durante a viagem nos diziam admiradas "nossa nunca vi uma criança tão calma e comportada quanto ele!". Isso mesmo, o meu pequeno, aquele que não guenta nem 10 minutos sentado num carrinho de compras do mercado. Eu sorria incrédula e agradecia soltando um sutil "ahh mas ele tem os seus momentos.."
Quando começamos a planejar essa viagem, eu conversei com o respectivo sobre toda a logística que teríamos com o pequeno. A viagem de carro de 3h até o aeroporto, seguida por 4h confinados num assento minúsculo de avião. Temia pela nossa sanidade tendo em vista todo o escarcéu que um pequeno entediado por esse longo trajeto poderia fazer. E aí ele vem e nos brinda com uma das viagens mais tranquilas que já fizemos. Isso considerando um senhor atraso em razão de reparo na aeronave que culminou com mais de 1h de espera dentro do avião pelos ônibus "de resgate". Essas horas eu fico me perguntando: será que dou pouco crédito ao meu pequeno? Será que minha memória se agarra com unhas e dentes nos piores momentos dele, o que acaba me deixando em estado de alerta esperando que a qualquer hora e momento aconteça uma crise de novo? Talvez sim. Ou talvez ele seja mesmo esse furacão todo que me faça temer momentos de explosão, mas a sua ainda tão pequenina alma aventureira - herdada sem dúvida do pai - encontre a sua paz e quietude na estrada, na descoberta do desconhecido. Se assim for, prepara o coração mamãe. Tá aí um passarinho que não nasceu para ficar no ninho...
Pequeno em terras manauaras.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Throwback Thursday: Sobre festas, aniversários e transformações.

No Brasil, dizem que o ano só começa depois do Carnaval. Para mim o ano começou faz tempo. E começou frenético. Não só o setor onde eu trabalho - um dos mais tranquilos de todos - está a todo vapor desde os primeiros dias de janeiro, mas minha chefe entrou de licença e eu fiquei de substituta no seu lugar. Ou seja, sem tempo nem para pensar, quem dirá escrever. Por ora o que me resta é revisitar e reciclar posts antigos, com a sincera promessa de voltar a me dedicar a esse pequeno espaço assim que a correria me permitir.
Porque eu já venho pensando no tema/decoração da festinha de 2 anos do pequeno e porque eu tenho um carinho todo especial por esse texto ❤️❤️❤️

Postado aqui em 22.10.2015.

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22.10.1984, nascia uma pequena. Hoje essa não mais tão pequena carrega seu próprio pequeno nos braços e comemora sua 31ª primavera. O meu aniversário sempre foi uma data muito importante para mim, digna de muita comemoração. Provavelmente porque minha mãe sempre teve o hábito de nos preparar lindas festinhas. Bem caseiras e bem lindas. Uma das minhas mais doces memórias da infância somos nós, eu, minhas irmãs e minha mãe, reunidas na cozinha, na véspera das nossas festas, numa verdadeira produção fordista de docinhos. Minha mãe fazia a massa, uma de nós enrolava, a outra passava no granulado/açúcar e a outra colocava nas forminhas. Lógico que alguns docinhos se perdiam pelo caminho, e nós íamos dormir felizes com a barriguinha cheia de glicose surrupiada ansiando pela festa que nos aguardava no dia seguinte. Eu sempre adorei toda aquela agitação, não só do dia da festa, mas de toda a preparação que a antecedia. Talvez por esse motivo eu tenha tanta dificuldade em me render ao atual esquema de festa infantil em buffet.
A primeira festa do meu pequeno eu comecei a preparar faz algum tempo. Não lembro como nem porque, mas um dia eu decidi que o tema seria circo. Logo que decidi me joguei no ebay atrás da decoração. Na época o dólar não estava absurdo que está hoje e acabei conseguindo comprar várias coisas legais. Balões temáticos, suporte para lembrancinhas, lanternas decorativas. O resto, alguma coisa eu comprei por aqui, outras eu reaproveitei do chá de bebê, e ainda teve as que eu mesma inventei e montei. Tudo bem caseiro, do jeitinho que era feito pela minha mãe para mim. Aliás, com direito a sentar com ela e preparar os docinhos nas noites anteriores, como manda o script.
Esse convite foi amor à primeira vista (comprei aqui).

Mês a mês que eu eu mesma fiz. Logo que terminei de montar, coloquei a '1' e a '12' lado a lado e mal pude acreditar que se tratava do mesmo bebê!..

Decoração do canto das lembrancinhas. O tecido eu comprei numa loja em Blumenau e o quadro negro personalizado nesse site.

Mesa das lembrancinhas. Suporte de tenda comprado aqui.

Lembrancinhas: monóculos (comprados aqui) e pãezinhos de mel (encomendados de última hora aqui em Resende mesmo porque os monóculos quase não chegaram a tempo). As etiquetas coladas nos pães de mel eu encomendei no mesmo site que fez o quadro negro, e o cartão de agradecimento no porta retrato com a mesma vendedora dos convites.

Na entrada da casa, tecido imitando tenda e balões do Ebay. Não dá para ver as mesas dos convidados e eu acabei esquecendo de tirar foto, mas cada uma foi coberta por um tnt azul turquesa, e no centro uma caixa de pipoca (comprada aqui), com pompom branco de papel seda (inspirado nessa foto).

Graças a São Pedro não choveu e conseguimos colocar a mesa do bolo/doces no deck. Balões de foca, elefantinho e estrela da Fisher Price (mesmo vendedor acima), e as laternas que enfeitavam a entrada da varanda (reparou nelas? Adivinha, esqueci de tirar uma foto com destaque para elas..) também do Ebay.
Como eu prefiro um decór mais clean na mesa de doces, optei por colocar os docinhos apenas em suportes (reaproveitados do chá de bebê e comprados num loja da 25 de março que eu nunca mais vou lembrar qual foi), servindo os demais docinhos nas mesas dos convidados. As forminhas imitando roupinha de palhaço eu comprei aqui.

Bolo delicioso que quase acabou em 2 minutos feito caprichosamente pela minha mãe. Bandeirinhas com nome compradas aqui.
Confesso que o que eu mais gostei de toda a festa foi esse fundo verde. Reformamos o jardim especialmente para a ocasião, e fazer a festa na área externa com todas aquelas plantas deu uma charme todo especial.
  
Nunca vi um pequeno curtir tanto a sua própria festa de 1 ano. Ele não dormiu nenhum segundo, brincou horrores e fez a maior farra no parabéns...

...com direito a jogar os braços para o ar e pedir bis quando os aplausos terminaram!

E já que a festa era de criança, nada mais justo que um cantinho só para elas. A sala de TV virou um verdadeiro playground. Confesso que logo que terminei de arrumar ela, vi todo esse colorido e tive uma vontade tremenda de deixar ela todo dia assim...
22.10.2014, uma recém-mãe se via confusa, cansada e, pela primeira vez, sem forças para comemorar. Inevitável não pensar nesse mesmo dia há um ano atrás. Foi um dos aniversários mais difíceis que eu já tive. O pequeno tinha apenas 15 dias, eu estava no auge da exaustão característica do primeiro mês, chorando a torto e a direito. O começo da maternidade pode ser muito solitário. Principalmente se ninguém te avisa que o turbilhão de coisas que você vai sentir é completamente normal. Eu passei muito tempo amargurando tudo que eu vivi com a chegada do pequeno. Passei muito tempo pensando que eu não havia nascido para ser mãe. Até que eu descobri que essa bipolaridade materna entre a antiga eu cheia de liberdade e individualidade e a nova eu que mal é chamada pelo nome mas a quem todos se referem como 'a mãe do fulano', é quase tão comum quanto motoboy no trânsito de São Paulo. Antes dessa descoberta, eu olhava para o meu período de puérperio com pesar e até um pouco de vergonha. Vergonha das coisas negativas que eu senti. De não ter me sentido inundada por um amor incondicional desde o primeiro momento e de ter chegado a pensar que talvez aquela não tenha sido a escolha certa. Hoje eu sei que cada um daqueles sentimentos fez parte da transformação pela qual eu passei. Faz parte da mãe que eu me tornei. O meu aniversário do ano passado foi tão tumultuado em razão da nossa adaptação ao pequeno, que até o respectivo esqueceu da data. Foi se lembrar quando eu atendi o telefonema de uma amiga do lado dele. Passou o resto do dia tentando compensar. E eu passei o dia inteiro chorosa, tentando assimilar uma realidade que havia caído sobre mim como uma rocha. Hoje, lembrando daquele dia, eu não sinto mais o estômago se contocer como eu costumava sentir. 
22.10.2015, aquela que um dia foi pequena e acabou se encontrando como mãe anseia empolgada pelas comemorações já planejadas do seu aniversário. Hoje, quando acordei, tudo que havia em mim era o mais puro sentimento de felicidade. Realização plena. E, se alguma lágrima escorrer hoje, e provavelmente irá porque a maternidade me transformou numa manteiga derretida, será da mais intensa alegria que eu já senti na vida.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Throwback Thursday: Sleepy Kitty.

* Publiquei esse post faz algum tempo, mas por algum motivo que eu desconheço, ele sumiu do blog e voltou a ser rascunho. Como eu gosto muito dele, resolvi republicar. Sorry pela redundância.

Uma das maiores conquistas que eu tive na maternidade foi o momento que o pequeno passou a dormir noites inteiras. Não só pelo fato de eu poder descansar decentemente a partir de então, mas por todo o significado que esse marco teve em nossas vidas. Vi e ouvi muita coisa sobre sono dos bêbes. Há muita coisa que se pode tentar para fazer com que um bebê durma direto pelas longas horas da madrugada. Deixar chorar, trocar o leite por chá ou água, terapias do sono e por aí vai. Eu li de tudo sobre esse assunto. E li também que acordar para mamar não só é normal como muito comum no primeiro ano de vida de um bebê. E foi nessa informação que eu me agarrei. Resisti a todos os conselhos e dicas que recebi e optei por deixar essa decisão nas mãos do pequeno. Não por birra ou porque eu não queria decidir, mas porque eu confiava nele. No meu coração eu sabia, iria acontecer naturalmente, na hora que ele estivesse pronto. E assim foi.
Lá se vão 3 meses de noites bem dormidas, sem mamadas na madrugada. Lógico que tem uma ou outra noite que foge à regra. Há umas duas noites, ele acordou chorando forte e irritado. A única coisa que o acalmou foi mamar. Em ocasiões como essa, eu dou sem titubear. E ele sempre volta a dormir tranquilamente nas noites seguintes. Sempre vai haver um dente nascendo, uma gripe chata ou, bem futuramente, uma balada, para me manter acordada nas madrugadas. Mas eu fui muito bem avisada sobre isso. Não foram poucas as pessoas que, ao avistar meu barrigão de grávida, me diziam 'aproveita para dormir agora'. Ser mãe é nunca mais ter uma noite de sono tranquila. Por mais que ele durma direto, eu continuo acordando com qualquer coisa. Eu, que era dorminhoca assumida e morria de medo de não acordar com o choro do pequeno, passei a ter um sono mais leve que o ar. Mas ser mãe é muito mais do que perder o sono. É ter a responsabilidade de decidir sobre a vida de outro, é escutar a voz que vem da gente, é confiar e colher os frutos dessa relação de confiança. E eu posso dizer de boca cheia, esses são os mais doces e belos frutos que se pode colher nessa vida.
 
Postado aqui em 31.07.2015.

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Uma das maiores dificuldades que eu tive assim que me tornei mãe, foi aceitar que não há como controlar a situação, seja ela qual for. Eu bem que tentei, e tudo que consegui foi me frustrar muito. Ter filhos é como se jogar de um precipício. Sem paraquedas. Mas com uma vista linda. Aos poucos, no alto dos seus quase 10 bem vividos meses, eu tenho conseguido retomar o controle, tenho conseguido ditar um ritmo na rotina do pequeno. Mas os primeiros meses de vida de um bebê são puro descontrole. Não há regras, não há literatura, não há nada que estabeleça verdadeiramente como as coisas vão funcionar dali para frente. Pode ser que seu bebê durma como um anjo desde o início, mas pode ser que ele queira mamar de hora em hora todas as noites. Assim como pode ser que ele durma como um anjo numa noite, e na seguinte te faça adormecer na poltrona de tanto amamentar. E essa foi a minha segunda dificuldade na maternidade: entender que, diferente da maioria das coisas no mundo, bebês não necessariamente seguem uma lógica de progresso. Explico: se o seu bebê acordava de hora em hora durante a noite, e de repente passou a dormir 5 ou 6 horas seguidas, não quer dizer que dali para frente ele passe a dormir cada vez mais e logo alcance deliciosas 8 a 10 horas de sono. Pode ser que na semana, ou no dia, seguinte ele resolva voltar a acordar no ritmo TeleSena. E isso é realmente frustrante. Eu vivia atazanando o respectivo com perguntas do tipo: mas se ele dormiu tão bem nos últimos dias, porque diabos ele voltou a acordar tanto esse noite?! Respectivo, com toda a sua calma e sabedoria me respondia: cada dia é um dia. Cada dia é um dia. Não há frase mais verdadeira que essa na maternidade. Eu demorei, mas enfim consegui absorver essas palavras.
Pequeno completa 10 meses na semana que vem. Durante esse tempo, houve breves períodos em que ele dormiu a noite inteira. Na maioria das noites, ele sempre acordou ao menos uma vez para mamar. Eu nunca lutei contra isso, deixei ele me ditar o ritmo dele. Se ele precisasse mamar duas, três vezes, eu dava. Apesar da vasta literatura sobre o assunto e os inúmeros pitacos gratuitos recebidos, não conseguia me sentir à vontade para intervir de alguma maneira e tentar forçá-lo a entender que madrugada não é hora de comer. 'Ele vai me sinalizar quando estiver pronto para entender isso', era meu pensamento. Fui muito questionada sobre isso. Cheguei a ouvir de algumas pessoas que o pequeno estava velho demais para mamar de madrugada. Questionamentos geram questionamentos, e eu cheguei a me perguntar se estava agindo corretamente. Mas, na dúvida, decidi seguir meu coração. Decidi deixar o pequeno me guiar. Então, de domingo para segunda, ele chorou por volta das 2h como de costume. Fui socorrê-lo e tirá-lo do berço, como de costume. Só que, ao invés de continuar choramingando até sentir o leite em sua boca como de costume, ele simplesmente encostou a cabeça no meu ombro e voltou a dormir. Sentei na poltrona com ele no colo e ali fiquei até ter certeza de que ele havia dormido. Ele só voltou a acordar de manhã cedo. E nas noites que se seguiram, essa cena se repetiu.
Uma das maiores questões da maternidade, é nunca saber se você está agindo certo. E uma das maiores satisfações é descobrir que você agiu corretamente em alguma situação. E é assim que eu tenho acordado todas as manhãs dessa semana, com a deliciosa sensação de que valeu a pena seguir meu coração. Pode ser que daqui a duas ou três noites ele volte a pedir para mamar. E se ele pedir, eu vou dar. Afinal, o que eu precisava ele me deu: a certeza de que ele é plenamente capaz de me dizer de alguma maneira o que ele precisa. Seja fome ou só vontade de um chamego para voltar a dormir. I´m right here my little one, anything u need, I´m here for ya!


Nap time for them, fun time for us!

Baby knitted sleeping bag, so cute!

Uma linda ideia de decór para a parede do quarto do bebê: canções de ninar emolduradas.

Obra de arte ou peça de design? Love it!

Nos dias em que a exaustão era maior que a vontade, eu simplesmente levava o pequeno para a cama comigo e ele dormia feito um anjo. Mas cá entre nós, tem coisa melhor do que dormir ao lado de um anjo? Ainda mais numa cama aconchegante assim..

Minha poltroninha de amamentação tem sido minha grande aliada nas madrugadas. Apaixonada por esse modelo de poltrona e essa combinação de cores!

The cutest mobile ever!

Mais uma da série "berços lindos & inusitados".

Lullaby as a decor touch, so lovely!

Crochet baby blanket detail.