segunda-feira, 12 de setembro de 2016

News from beyond.

Dois meses se passaram desde minha última postagem Shame on me. 60 dias e um bocado de novidades por aqui. De lá para cá o pequeno desenvolveu a linguagem num ritmo difícil de acompanhar. Uma leva de frases novas por dia. Uma leva de coisas surpreendentes saindo da boquinha dele. Ô fase boa essa. Apesar dos momentos de birra e dele testar nossa paciência e limites de vez em quando, digo de longe que essa é, até então, a melhor fase dele. Nós conseguimos explicar as coisas para ele e ver que ele entende o que falamos. Isso não tem preço. Ele aprendeu a pedir o que quer, o que diminuiu consideravelmente os choros diários. Igualmente sem preço. Mesmo na madrugada. Quando ele acorda, não chora, apenas me chama. E nessa mesma intensidade da novidade na fala, veio o carinho. Ver ele apertando os bracinhos ao meu redor num abraço forte, dar beijos espontâneos, fazer carinho com a mãozinha quando está deitado no nosso colo, procurar deitar mais e mais pertinho quando estamos na mesma cama. A mais pura e perfeita tradução do que é o amor.
Nesses 60 dias, não só o pequeno cresceu. Minha barriga cresceu. Sim, estou à espera do nosso segundo pequeno. Aliás, pequenA. Completamos a família, pode fechar a conta! E ao mesmo tempo que meu coração parece transbordar de felicidade, de vez em quando me pego inundada pelo medo. Se já foi difícil com o pequeno número 1, como será agora com dois? Logo agora que o pequeno chegou numa fase tão deliciosa, lá vamos nós começar tudo de novo. Como será dar conta da amamentação enquanto um pequeno serelepe chama "mamãe" a cada 10 segundos e me carrega pela casa me pedindo para brincar com ele seja lá do que for?! Há uns 10 dias, fomos visitar um casal amigo nosso que teve bebê recentemente. Eu estranhei tanto, parece que eu nunca havia vivido aquilo. Não sei mais como é ficar com um bebê no colo que não sustenta o corpo sozinho. Não sei mais como é não poder largar em qualquer canto quando eu simplesmente canso de carregar no colo. Não sei mais como é ter que decifrar choros, adivinhar o que se passa com um ser tão pequenino, tão frágil e vulnerável. Não sei nem mais trocar fralda! Mentira, acho que sei. Eu só não quis tentar com a pequenina deles. Mas deve ser como andar de bicicleta né?! A gente nunca esquece...
E dessa vez eu tenho um trunfo a meu favor: minha família estará pertinho de mim. Consegui finalmente a tão sonhada vaga na minha terrinha. Estamos voltando. Soa tão lindo isso que eu ainda nem acredito. ESTAMOS VOLTANDO. Poderia repetir mil vezes, e ainda assim a ficha só vai cair quando eu estiver de fato lá. O que na verdade me coloca no meio de um novo caos: organizar toda a mudança. E, acredite em mim, não é pouca coisa. E não só organizar a mudança, organizar também a festa de 2 anos do pequeno junto com a nossa despedida daqui. Isso tudo enquanto eu me perco em devaneios de como será a nova casa, a decoração, os quartos dos pequenos. Isso tudo enquanto eu aguardo ansiosa cada próximo ultrassom, imaginando como será a chegada da mais nova pequena.
Mil e uma coisas acontecendo por aqui. Mas, dessa vez, são as mil e uma coisas mais lindas do mundo ❤️
   

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