Na semana que passou eu vivi uma montanha russa de emoções. Uma oportunidade de voltar para o Sul surgiu. E da mesma maneira súbita e inesperada que ela surgiu, ela também desapareceu, me deixando chorosa e deprimida e mais cheia de saudade da minha terra do que nunca. Me vi, em poucos dias, imaginando e praticamente já vivendo uma rotina que incluía praia, ir trabalhar de bicicleta e poder ver minha família toda vez que eu quisesse. Sonhei alto, para em seguida ser atirada de volta à minha realidade de rotinas exaustivas e ausências.
E é nesse clima de ressaca e melancolia que eu relembro esse post que trouxe vivências da minha infância para um dos maiores must have da atualidade na vida das mães com bebês pequenos: o tal quartinho montessoriano.
Postado aqui em 02.06.2015.
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Já comentei por aqui,
nos primórdios do blog, sobre minha infância de andarilha. Cheguei
pequena em Floripa, aos 7 anos, no meio de um ano letivo, e tive que
começar a frenquentar uma escola nova. Não bastasse a novidade do lugar,
das pessoas, de ter que começar tudo do zero numa cidade nova, eu ainda
tive que enfrentar toda uma metodologia nova que o colégio onde eu
havia sido matriculada. Método Montessori. Precisei me acostumar com a
ideia de sentar em círculo no chão da sala ao invés de carteiras, fazer
cálculos matemáticos com cubos e barrinhas de madeiras coloridas que
representavam unidades, dezenas e centenas, fazer as atividades
escolares em grupos que se revezavam nas matérias durante a semana até
que todos os grupos tivessem feito todos os exercícios. Eram muitas
novidades para minha pequenina cabecinha. Engraçado que não me lembro
muito bem do rosto dos meus colegas de turma, mas nunca me esqueci dos
detalhes daquelas aulas, de como eu me sentia diferente estudando
sentada no chão utilizando bloquinhos de madeira.
Foram
3 anos e meio estudando nesse colégio. Dali para frente voltei a
frequentar escolas que seguiam os métodos tradicionais. Carteiras,
livros e apostilas. Muito tempo se passou de lá para cá. Muita coisa se
passou até eu desobrir que aquela maneira diferente de estudar que
habitava minha memória mais remota, era muito bem indicada não só dentro
do ensino educacional, mas também para as rotinas dentro da nossa
própria casa. Basicamente, o método montessoriano é caracterizado por
uma ênfase na independência, liberdade com limites e
respeito pelo desenvolvimento natural das habilidades físicas, sociais e
psicológias da criança. Nesse sentido, busca-se a utilização dos
recursos mais adequados a cada fase e a cada criança em seu
momento, já que as fases não são estanques e nem têm datas exatas para
começar e terminar. E foi nesse contexto que fui apresentada ao 'quarto
montessoriano'. Um quarto pensado e planejado totalmente para a criança,
com a cama numa altura em que ela possa sair com tranquilidade,
brinquedos e objetos ao seu alcance, prateleiras e armários levando em
conta a altura da criança. São só alguns dos detalhes visados por quem
busca montar um quarto montessoriano. E já que liberdade é a palavra de
ordem, a criatividade pode rolar solta e sem limites no quesito
decoração..
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Meu sonho fazer uma tenda dessas pro Arthur. |
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Cheer and colorful. |
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Estante de brinquedos acessível para os pequenos. |
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Essa folha de palmeira ❤️ |
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Playroom dos sonhos! |
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Não fosse pelos móveis em tamanho mini, poderia dizer que é um quarto de gente grande. |
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So cute. |
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Simple & Beautiful. |
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Caminha montessoriana de patchwork. Muito amor! |
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O mesmo quarto, outro ângulo. |
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A-M-E-I a ideia da casinha pintada na parede. |
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Um desses para mim tava ótimo. Para MIM, não pro pequeno.. |
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Ok, parece uma caminha de cachorro, mas eu gostei.. |
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Perfect! (salvo na pasta de ideias para o futuro quarto do Arthur) |
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Rústico e fofo. |
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O espelho na parede é quase um must have do quarto montessoriano. As crianças adoram! |
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Adoro a simplicidade e a beleza desses quartinhos. |
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Na falta de um quarto, dá para fazer um cantinho montessoriano pela casa também. |
Quando
eu descobri o tal 'quarto montessoriano', o Arthur já tinha lá pelos
seus 4 meses, e confesso que, apesar de ter adorado a ideia, rolou uma
certa preguiça de remodelar o quarto todo dele. Afinal, era o único cômodo da casa que estava pronto,
e ele tinha acabado de ganhar um cantinho de brinquedos na sala de TV..
Quem sabe, quando e se o/a segundo/a pequeno/a vier, e tivermos que
reorganizar a disposição dos quartos da casa. O que no momento é quase
um assunto de ficção científica. Let´s focus on now, shall we?!
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